quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A GUERRA DAS BOLACHAS


Esse episódio é bem lembrado quando se quer lembrar dessa classe, pois foi muito marcante, foi mais ou menos assim. Nas sextas feiras não existia merenda, e a direção resolveu mudar essa situação, nesse dia eles distribuíam bolachas para os alunos comerem, as merendeiras vinham entregar na classe. Só que as bolachas eram meio rançosas e o alunado da classe não gostaram, Israel tinha ganhado um mapa-múndi e levo pra classe, só que colocou em cima da carteira (assim chamava a cadeira que sentavam) e disse: “quem não quiser bolacha me dê.” E a galera foi passando bolacha que preencheu o bendito mapa, comeu, comeu, comeu, quando ele cansou atirou uma no ventilador, ela por azar acertou no mais bagunceiro da classe que era Nonato, ao indagar quem tinha atirado, todos uníssonos disseram e apontaram pra Israel, ele pegou uma e atirou no ventilador acertando outro, depois disso começou o tiroteio de bolachas, esse dia era de aula de inglês, a professora era Célia Costa, ela estava virada para a lousa, quando olhou para trás Israel tinha atirado uma no ventilador, foi certeiro em sua testa. Depois disto foi comunicado a direção da escola, a diretora Obemar deu um baita dum sermão, e ficaram proibidos de merendar por duas sextas-feiras. Na terceira teve a merenda, as mesmas bolachas, e Israel sacana como sempre, disse: “olha aqui o mapa de novo!” e começou a mesma guerra, só que depois da direção tomar conhecimento, foi proibido definitivamente à merenda nesse dia, foi para todo o colégio, pois seria esse dia da folga das merendeiras, isso ocorreu por muitos anos, muitas pessoas não sabiam o motivo desse dia ser folgado, mas hoje já tem merendas nas sextas-feiras. Graças a Deus se não o Israel levaria essa culpa nas costas. Isso foi uma das coisas mais lembradas desse tempo áureo desse período escolar.

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